Alexander Graham Bell


O escocês Alexander Graham Bell nasceu em 3 de março de 1847, em Edimburgo, Nova Escócia. Cientista e inventor, Bell descende de uma família de educadores. Seu avô lecionava em Londres, seu tio em Dublin e seu pai, Alexander Melville Bell, em Edimburgo. Aos 16 anos Bell já dava aulas de elocução e música em Elgin, Escócia, e de 1866 a 1867 foi instrutor na Universidade de Somersetshire, Inglaterra. Deveu-se à surdez de sua mãe sua atenção pela ciência da acústica, campo em que seu pai já havia publicado alguns livros, especialmente voltados para a linguagem de sinais e leitura labial. Seu interesse pelo aparelho telefônico começou cedo. Aos 23 anos, então no Canadá juntamente com a família, projetou um piano que transmitia som a distância graças a impulsos elétricos. Os métodos de sua família de ensino a surdos e mudos lhe foram legados, e logo Graham Bell ficou famoso pelo belo trabalho neste campo, publicando alguns tratados. Com financiamento do sogro, Gardiner Greene Hubbard, conseguiu uma patente nos Estados Unidos, sob número 174.465, sobre "o método de, e o instrumento para, transmitir sons vocais ou outros telegraficamente, causando ondulações eléctricas, similares às vibrações do ar que acompanham o som vocal." Simplesmente, o telefone. Ao todo, Bell conseguiu registrar 18 patentes próprias e outras 12 com colaboradores. Destas, as mais importantes são 14 para o telefone e o telégrafo, 4 para o photophone (transmissão de som em um feixe de luz), 1 para o fonógrafo, 5 para veículos aéreos, 4 para hidroaviões, e 2 para a pilha de selênio. Em 1888 era um dos membros fundadores da National Geographic Society, sendo seu segundo presidente. Além de várias honrarias recebidas durante sua vida, Bell fundou a Bell Telephone Company, em 1877, graças também ao financiamento de seu sogro, e em 1879 a companhia comprou da Western Union, fundada por Thomás Edison, inventor da lâmpada, as patentes do microfone de carbono, que melhorou a eficiência do telefone em chamadas de longa distância. Com algumas fusões a empresa passou a chamar-se American Bell Telephone Company. Atualmente, a empresa AT&T, de 2005, é uma sequência de várias outras fusões. Casou-se em 1877 com Mabel Hubbard, e faleceu em 2 de agosto de 1922, na Nova Escócia. A patente de Bell foi diversas vezes contestada, e a mais importante é do italiano Antonio Meucci, que teria testado um aparelho semelhante em 1849, em Cuba. Meucci não deu sequência por motivos de doença, porém foi reconhecido como verdadeiro inventor do telefone em 2002, pelo Congresso dos Estados Unidos. A patente de Meucci foi vendida a Bell em 1870.
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Samuel Morse

Samuel Finley Breese Morse nasceu em Charlestown, estado de Massachusets, Estados Unidos, em 27 de abril de 1791. Inventor e pintor de retratos e cenas históricas, tornou-se famoso pela invenção do código morse e do telégrafo. Aos 4 anos de idade mostrava interesse por desenhos, e aos 14 já ganhava algum dinheiro com suas obras. Seus pais, preocupados com seu futuro, preferiram transformá-lo em vendedor de livros, mas sua perseverança fez com que eles o colocassem em uma escola de artes. Foi estudar pintura na Inglaterra, na Royal Academy de Londres e fez alguns trabalhos considerados obras-primas do gênero. Em 1826, de volta aos EUA, fundou a National Academy of Design, mas sua outra paixão já havia aflorado ainda no tempo do colégio. Interessado em eletricidade, matéria pouca conhecida no início do século XIX, estudou sobre ela paralelamente, e em 1830 cria o telégrafo elétrico. O primeiro aparelho só fica pronto em 1835, e em 1839 finaliza as pesquisas com o Código Morse. O sistema funciona basicamente por meio de combinações de pontos, traços e espaçamento, transmitidos por impulsos elétricos. Em 1843 constrói a primeira linha telegráfica do mundo, entre Baltimore e Washington. A primeira mensagem telegráfica ocorre no ano seguinte: "What that God wrought!", que significa: "Que obra fez Deus!". Graças a construção de diversas outras linhas pelo país, morreu rico em 2 de abril de 1872.
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Johannes Gutemberg

Nascido entre 1390 e 1400 em Mogúncia, Alemanha, Johannes Gutemberg, ou Johannes Geinsfleisch zur Laden zum Gutemberg, ficou conhecido como o inventor da Imprensa. Com forte inclinação para a leitura desde os tempos de infância, Gutemberg lia os livros manuscritos da época, que eram feitos por monges e escribas e que demoravam meses para ficarem prontos, além de terem um custo elevado e pouca tiragem. Sua idéia começou a brotar, segundo consta, observando os nobres da época selando documentos com o brasão em alto relevo gravado em seus anéis, atestando documentos importantes. Aplicado, Gutemberg observou os tipos de prensas fixas de madeira já existentes na Europa e as adaptou para prensas de tipos móveis de chumbo fundido, mais resistentes e flexíveis, que deram ao processo de impressão maior agilidade. Como já havia sido joalheiro, possuía habilidade para trabalhar o chumbo derretido, o que facilitou sua tarefa. Ele adaptou essa prensa móvel em uma máquina utilizada para espremer o suco das uvas no fabrico de vinho da região onde nasceu, que ficava no vale do Reno, processo do qual já estava familiarizado. Durante a vida, Gutemberg foi aperfeiçoando tanto a parte mecânica como o papel e tintas utilizados, conseguindo um trabalho de ótimo acabamento. Durante quase 5 anos trabalhou, associado a um comerciante local, para impressão de seu primeiro livro, a Bíblia, com 42 páginas, que ficou pronta em 1456. Esse tempo levou-o à falência ainda durante os trabalhos, e a oficina de impressão passou às mãos dos sócios Fust e Schöffer, que lançaram a Bíblia. Por méritos, o livro ficou conhecido como a Bíblia de Gutemberg, apesar de oficialmente não lhe pertencer. Nosso gênio só não chegou a miséria graças a ajuda de um amigo, que lhe montou uma oficina de impressão. Mas, a essa altura, Gutemberg já não tinha mais a força da juventude. Faleceu em 3 de fevereiro de 1468, com cerca de 70 anos. O padre católico Adam Gelthus gravou em seu túmulo as palavras que lhe orgulham e enaltecem: "O Inventor da Arte de Imprimir".
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Pombo Correio

Os pombos-correio foram durante muito tempo utilizados para o envio de mensagens escritas e constituíram um capítulo especial
na história das comunicações. Desde os tempos de Aristóteles já se notava sua habilidade (ou instinto) para retornar ao local onde nascera ou fora criado mesmo a mais de 1000 km de distância. Sua importância para a história fica claramente notada na época do Império Romano, quando foram utilizados como estratégia de comunicação entre as legiões de seus soldados. Chegaram a formar, particularmente, um exército próprio com mais de 6000 pombos treinados, que percorriam toda a costa do Mediterrâneo levando informações a até 60kh/h. Dessa maneira, César e seus comandantes ficavam sabendo de notícias de invasões e movimentação de seus inimigos. Já há cerca de 3000 anos antes de nossa era tem-se conhecimento de sua utilização no Egito. Mais recentemente foram utilizados na 1º e 2º Guerra Mundial, e também na Guerra do Vietnã. Atualmente existem clubes que realizam competições de pombo-correio, com finalidade esportiva. Hoje sabe-se que os pombos, assim como o homem, o salmão e alguns outros animais possuem em seu cérebro cristais de magnetita, um elemento natural utilizado em bússolas, que alinham-se no campo magnético da Terra, facilitando sua localização.
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Alfabeto

A palavra alfabeto é de origem grega (alphabetos), derivada do latim alphabetum, formada pelas duas primeiras letras do alfabeto grego, alfa e beta, e signifca um conjunto de letras utilizadas para escrever. Não se sabe ao certo a verdeira data do surgimento do alfabeto. Sabe-se que no começo do ano 900a.C. os gregos adotaram o alfabeto fenício, que é utilizado até hoje, e que influenciou todos os alfabetos europeus. O alfabeto latino, que foi adotado em toda a Europa, teve como origem o alfabeto grego, e o alfabeto utizado na Língua Portuguesa é dele derivado.
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Hieróglifos

Hieróglifo ou hieroglifo é cada um dos sinais da escrita de antigas civilizações, como as egípcias, as hititas e os maias. Forma-se da junção de duas palavras gregas, hierós (sagrado) + glýphein (escrita), e somente sacerdotes, membros da realeza, altos cargos e escribas dominavam a técnica, que era considerada sagrada e forma o mais antigo sistema de escrita do mundo. Os hieróglifos foram usados durante um período de cerca de 3500 anos, de 3000a.C. até agosto de 394d.C., data da última inscrição que se tem notícia, encontrada em uma pedra na Ilha de Filae, ilha egípcia localizada no rio Nilo. Foram criados cerca de 6900 sinais, e coube ao francês Jean François Champollion (*1790 - +1832) decifrá-los. Sua complexidade e as diversas invasões de povos estrangeiros às terras egípcias levaram ao seu desaparecimento. Novas técnicas foram introduzidas, entre elas os idiomas grego e latino. Também o Cristianismo, ao negar a religião politeísta local cintribuíram para seu desaparecimento.
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Os Primórdios da Comunicação

Desde os primórdios da humanidade, a comunicação faz parte da vida das pessoas. Muito diferente dos dias atuais, os homens primitivos começaram a tentar se comunicar desenhando nas paredes das cavernas. Os egípcios desenvolveram os hieróglifos, técnica parecida com os atuais gibis, e aos poucos a humanidade foi desenvolvendo o alfabeto. Alguns povos desenvolveram outras técnicas diferentes da escrita para se comunicar. Os africanos desenvolveram a linguagem de tambores, baseada nas batidas que continham significados distintos. Os índios americanos utilizavam os famosos "sinais de fumaça", e os índios brasileiros imitavam sons de pássaros para enviar mensagens. Com o decorrer do tempo, novos meios foram utilizados. Na Idade Média, os arautos do Rei liam as mensagens em praça pública. Nesse período foi inventado o correio, semelhante ao atual, para o envio de correspondências e também foi amplamente utilizado o Pombo Correio para o mesmo fim. Os livros também já existiam mas eram escritos a mão, até que no século XV o alemão Johannes Gutemberg (*1390 - +1468) inventou a Imprensa. Já no século XIX, o americano Samuel Morse inventou o código morse e o telégrafo, permitindo o envio de mensagens instantâneas para longas distâncias. O rádio e a televisão facilitaram ainda mais o poder de comunicação do homem, mas talvez uma das mais importantes ferramentas de comunicação inventadas até hoje foi o telefone. Alexander Graham Bell (*3/03/1847 - +2/08/1922), escocês, criou o telefone em 1876 e fundou a companhia telefônica Bell. Graças a esse sistema podemos hoje utilizar o fax e até mesmo a internet. Ajudados por satélites, hoje a comunicação se processa instantaneamente em todo o planeta, possibilitando a todos o acesso a informação em qualquer canto da Terra.
Fontes:
www.oifuturo.org.br