O Período Imperial (1822-1889)


Durante o Período Imperial, por necessidade política e econômica, D. Pedro I fez grandes reformas e progressos nos Correios brasileiros. Definida a permanência da família Real no Brasil, era necessária uma evolução no quadro postal do país para atender as demandas da Corte Portuguesa, que não poderia ficar para trás de outros países da Europa nesta área de serviços postais. Nesta fase de independência e soberania nacional, o Príncipe Regente reorganizou e iniciou o processo de criação e administração dos correios de províncias, incluindo várias ações. Entre as reformas postais instituídas por D. Pedro I, citamos o pagamento prévio de franquia unificada (antes as correspondências eram pagas pelo destinatário ao retirar a mercadoria), o lançamento dos primeiros selos postais, a criação de quadro de carteiros, de caixas de coleta e de cartões postais, a distribuição domiciliária de correspondência na Corte e nas Províncias, entre outras. Outro fator importante foi o estabelecimento do serviço telegráfico na país, e a adesão do Brasil por meio de tratados aos organismos internacionais de telecomunicações recém criados. Essas reformas deram o impulso que faltava aos Correios para crescerem e atenderem as demandas não só da Corte, mas também da população ainda pequena e subdesenvolvida do recém independente país. Alguns fatos marcaram esse período pela importância histórica, e também pelo lado administrativo e organizacional dos Correios. Em ordem cronológica, citamos alguns dos mais marcantes:
1822- o mensageiro Paulo Bregaro entrega a D. Pedro I, às margens do riacho do Ipiranga, no dia 7 de setembro, correspondência da Imperatriz Leopoldina informando sobre as novas exigências de Portugal para com o Brasil. Ao lê-la, D. Pedro reagiu às imposições da Corte Portuguesa e declarou a Independência do Brasil. Paulo Bregaro é considerado o patrono dos carteiros.
1828- José Clemente Pereira, Ministro e Secretário de Negócios do Império apresenta a proposta de reorganização dos serviços postais, formalizada por Decreto em 30 de setembro.
1829- em complemento ao Decreto do ano anterior, D. Pedro I determina a unificação de todas as linhas postais até então existentes numa administração geral, a Administração dos Correios e também as administrações nas províncias, por meio de Decreto em 5 de março.
1831- extinção do cargo de Diretor Geral dos Correios, ficando as decisões a cargo do Ministro do Império e nas províncias aos presidentes.
1835- início da entrega domiciliar de correspondências, uso de uniformes com bolsa de cartas para entrega e outra para recebimento de cartas de transeuntes.
1840- Rowland Hill cria o primeiro selo adesivo na Inglaterra, o Penny Black, como parte da reforma Reforma Postal Inglesa, para a franquia prévia de cartas.
1841- D. Pedro II é nomeado para o segundo reinado, em 17 de julho.
1842- reforma postal seguindo à regra inglesa de franquia prévia pelo remetente, com adoção de selo postal.
1843- emissão dos primeiros selos brasileiros, denominados "Olho-de-Boi", nos valores de 30, 60 e 90 réis, em 1º de agosto, considerado o Dia do Selo.
1852- instalação do primeiro telégrafo elétrico no Brasil, a primeira ligação oficial ocorreu entre o Quartel-General do Exército, no Rio de Janeiro, e a residência imperial da Quinta da Boa Vista.
1861- criação da Secretaria do Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, com os quais estavam ligados os Correios. Foram regulamentadas as trocas de correspondencias entre estados estrangeiros.
1865- início do serviço de vale-postal.
1866- os selos passaram a ser picotados e apresentavam a efígie de D. Pedro II.
1872- lançados os primeiros cartões postais ilustrados.
1877- adesão do Brasil no tratado relativo à criação da União Geral dos Correios, em Berna, Suiça (1874).
1878- lançamento do primeiro selo de duas cores, o auriverde (verde e amarelo).
1879- a União Geral dos Correios, desde o Congresso de Paris, passou a se chamar União Postal Universal.
1880- início do uso de bilhetes postais.
1882- edição do Guia Postal do Império do Brasil.
1888- divulgado o último decreto imperial que promovia nova reforma postal no país.
Fonte:
www.correios.com.br/institucional/conheca_correios

O Período da Regência Joanina ou Reino Unido (1808-1822)


Precipitada pelas guerras Napoleônicas, a família Real Portuguesa chega ao país-colônia em 7 de março de 1808 e se estabelece na cidade do Rio de Janeiro, ficando por terras brasileiras até 1821. Esse período ficou conhecido como Regência Joanina, e teve o príncipe D. João como regente devido ao estado mental de sua mãe, D. Maria I, conhecida como Maria, a Louca. Durante sua regência, D. João estabeleceu os correios interiores, interligado à cidade do Rio de Janeiro. No mesmo ano, em 14 de julho, foi inaugurada a rota marítima entre o Brasil e a Inglaterra, com partida do Porto de Falmouth e destino na cidade do Rio de Janeiro, passando pela Ilha da Madeira, Pernambuco e Bahia. Entre suas principais datas, podemos citar:
1812- expedido, em 23 de setembro, o Aviso que determinava o valor dos portes das encomendas e nomeava os Agentes de Correio no país.
1813- em 28 de junho foi estabelecido os Correios Interiores da Bahia e do Maranhão.
1815- o Brasil é elevado a categoria de Reino Unido.
1817- criação de um correio regular entre São Paulo e Rio Grande do Sul, executado pelo militar José Pedro César.
1818- D. João VI é aclamado rei em 6 de fevereiro.
Fonte:

O Período Colonial (1500-1808)

O início oficial de serviço de correios no país foi nitidamente demarcado pela carta de Pero Vaz, fato histórico de grande importância mundial. O desenvolvimento postal pós-1500, porém, foi bastante lento, como aliás era o serviço na época. Desorganizado, fazia com que Portugal, responsável pelo tráfego de correspondência no Período Colonial, recorrese até a nações vizinhas. Muitas foram as tentativas de organização, como a nomeação de Luiz Homem em 1520 para o cargo de Correio-Mor do Reino, e depois em 1532 com sua morte, a nomeção de Luiz Afonso para o mesmo cargo. Neste mesmo ano foi fundada a Vila de São Vicente, considerada a primeira cidade do Brasil e dois anos após, em 1534, foi instituído pelo rei D. João III o regime de Capitanias Hereditárias, que estimulou o surgimento de novas cidades como Olinda/PE, Ilhéus/BA, Porto Seguro/BA, Santo André/SP e Angra dos Reis/RJ, que iniciou o crescimento e a organização socioeconomica do Brasil-Colônia e que obrigava a procura de melhores serviços de postagem. Sucederam-se daí em diante várias nomeações de Correio-Mor do Reino, em 1673 foi criado o Correio-Mor das Cartas do Mar e ainda não se tinha um modelo eficiente. O fato que definitivamente impulsionou a modernização do serviço postal foi a chegada da Família Real no Brasil, em 1808, com a formulação em 22 de novembro daquele ano do Regulamento Provisional, da Administração Geral dos Correios da Coroa e Província do Rio de Janeiro, o primeiro Regulamento Postal do Brasil, instituído por D. Fernando José de Portugal, o Marques de Aguiar. A partir de então passou ao funcionamento regular dos Correios Marítimos e a criação de Correios Interiores, que começavam a ramificar as ligações postais em território nacioanal.
Além dos já aqui citados, os principais fatos postais e históricos que marcaram o Período Colonial foram:
1548- D. João III cria, em 17 de dezembro, o Governo-Geral do Brasil, com sede na Capitania da Bahia, e no ano seguinte é nomeado Tomé de Souza o primeiro governador, sendo Salvador a primeira capital federal.
1554- É fundado o Colégio São Paulo pelos jesuítas, que daria origem a capital paulista.
1565- Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá, funda em 1º de março a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, que viria a ser a segunda capital do País.
1663- O dia 25 de janeiro, data da nomeção do alferes João Cavalheiro Cardozo para o cargo de Correio da Capitania do Rio de Janeiro, é considerada a data inicial da instituição da atividade postal regular no país. Foi nesta data que se originou os Correios-Mores no Brasil e nesta data é comemorado o Dia do Carteiro.
1773- Foi estabelecida a primeira comunicação postal terrestre entre São Paulo e Rio de Janeiro, em 1º de setembro, um serviço de estafetas criado pelo governador da capitanis de São Paulo, D. Luis de Sousa Botelho Mourão.
1797- O ofício de Correio-Mor do Reino foi extinto e reincorporado à Coroa por intermédio de Alvará em 16 de março. Com a nomeação de D. Rodrigo de Sousa Coutinho para o cargo de Ministro de Estado da Marinha e Ultramares, foi constatada a necessidade de o Estado reivindicar para a Coroa a Administração dos Serviços Postais, tendo como primeiro diretor dos Correios, Luis Pinto de Souza.
1798- Foi instituído o processo de organização postal dos correios terrestres e estabelecida linha regular entre Brasil e Portugal (Rio e Lisboa). Instalava-se no Rio de Janeiro a Administrãção dos Correios, que teria funcionado no Paço Real, junto às instalações do Tribunal de Relação e da Casa da Moeda, onde eram distribuídas as cartas que chegavam do Portugal, tendo como primeiro administrador Antonio Rodrigues da Silva. Foi regulado o serviço postal interno, e criada a primeira agência postal brasileira, em Campos/RJ.
1799- Em 1º de abril foi criado o Regulamento Provisional e o cálculo do porte foi a partir de então estabelecido pelo peso da correspondência e pela distância de entrega.
1801- Criado o serviço de Caixa Postal na cidade do Rio de Janeiro, e criado também o serviço Registrado para o interior.
1805- Estabelecido em Portugal, em 8 de abril, o decreto que instituía a "Nova Regulação de Correios" para Portugal e Colônias.
1808- Chegada da Família Real Portuguesa no Brasil e início do Período da Regência Joanina e Reino Unido.
Fonte:

Correios, o início: A Carta de Pero Vaz de Caminha



Escrita em 1500 para descrever a descoberta dos portugueses de novas terras, a Carta de Pero Vaz de Caminha, datada em Porto Seguro no dia 1 de maio daquele mesmo ano e levada à Lisboa por Gaspar de Lemos, comandante da frota de mantimentos, representa a Certidão de Nascimento do país e o início simbólico do serviço postal brasileiro. Foi destinada ao rei de Portugal, D. Mamoel I, conta a descoberta oficial da Terra da Vera Cruz e relata de forma entusiamada detalhes da viagem e da chegada, sendo o primeiro documento escrito da história do Brasil. Por questões políticas de Portugal frente suas novas descobertas no século XV, pois não queriam que os espanhóis soubessem, a carta manteve-se inédita por mais de 2 séculos no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, sendo descoberta em 1773 por José de Seabra da Silva e noticiada pelo historiador espanhol Juan Bautista Muñoz. Foi publicada no Brasil pelo padre Manoel Aires de Casal, em 1817 e seus detalhes revelam o excessivo entusiasmo frente às novas descobertas do Novo Mundo.
Linguisticamente, a carta apresenta um português muito diferente do nosso português atual, resultando em algumas dúvidas de tradução, o que não impede de conseguirmos traduzi-lo no contexto geral. Seu texto é objetivo, relatando não só detalhes ricos de lugares e pessoas, mas também a impressão pessoal do autor. Caminha chega a fazer trocadilhos e brincadeiras com as novas terras e também com as índias, comparando-as com as mulheres portuguesas. Sua característica humana é marcada por passagens corriqueiras da vida dos índios, seus costumes e lugares, além disso torna-se um importante documento de legitimidade da nova descoberta. À época, as expedições marítimas portuguesas encontravam certa resistência em explorar terras americanas, pois outras nações européias também reivindicavam esse direito. Para "regularizar" a situação, a carta serviu como testemunho desse novo achado e hoje representa incontestavelmente um documento de extrema importância para a História. De qualquer forma, fato é que a chegada dos portugueses moldaram de forma definitiva a imagem do país que viria a ser chamado de Brasil. Com a chegada dos nossos patrícios o país entrou definitivamente no contexto global, e nossa cultura foi a partir dali construída, resultando em tudo o que somos atualmente tanto política, religiosa e socialmente, levando-se em conta, obviamente, a influência de outros povos que vieram para cá.
Curiosamente, o primeiro relato de nepotismo que se tem notícia no país encontra-se na carta. Pero Vaz pede a D. Manoel I um emprego para um sobrinho, do qual descreve um rapaz competente e cumpridor de deveres. Hoje a carta encontra-se em Portugal, no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa.
Veja a Carta de Caminha na íntegra em português "traduzido":
E em português "original":
Fontes:

Alexander Graham Bell


O escocês Alexander Graham Bell nasceu em 3 de março de 1847, em Edimburgo, Nova Escócia. Cientista e inventor, Bell descende de uma família de educadores. Seu avô lecionava em Londres, seu tio em Dublin e seu pai, Alexander Melville Bell, em Edimburgo. Aos 16 anos Bell já dava aulas de elocução e música em Elgin, Escócia, e de 1866 a 1867 foi instrutor na Universidade de Somersetshire, Inglaterra. Deveu-se à surdez de sua mãe sua atenção pela ciência da acústica, campo em que seu pai já havia publicado alguns livros, especialmente voltados para a linguagem de sinais e leitura labial. Seu interesse pelo aparelho telefônico começou cedo. Aos 23 anos, então no Canadá juntamente com a família, projetou um piano que transmitia som a distância graças a impulsos elétricos. Os métodos de sua família de ensino a surdos e mudos lhe foram legados, e logo Graham Bell ficou famoso pelo belo trabalho neste campo, publicando alguns tratados. Com financiamento do sogro, Gardiner Greene Hubbard, conseguiu uma patente nos Estados Unidos, sob número 174.465, sobre "o método de, e o instrumento para, transmitir sons vocais ou outros telegraficamente, causando ondulações eléctricas, similares às vibrações do ar que acompanham o som vocal." Simplesmente, o telefone. Ao todo, Bell conseguiu registrar 18 patentes próprias e outras 12 com colaboradores. Destas, as mais importantes são 14 para o telefone e o telégrafo, 4 para o photophone (transmissão de som em um feixe de luz), 1 para o fonógrafo, 5 para veículos aéreos, 4 para hidroaviões, e 2 para a pilha de selênio. Em 1888 era um dos membros fundadores da National Geographic Society, sendo seu segundo presidente. Além de várias honrarias recebidas durante sua vida, Bell fundou a Bell Telephone Company, em 1877, graças também ao financiamento de seu sogro, e em 1879 a companhia comprou da Western Union, fundada por Thomás Edison, inventor da lâmpada, as patentes do microfone de carbono, que melhorou a eficiência do telefone em chamadas de longa distância. Com algumas fusões a empresa passou a chamar-se American Bell Telephone Company. Atualmente, a empresa AT&T, de 2005, é uma sequência de várias outras fusões. Casou-se em 1877 com Mabel Hubbard, e faleceu em 2 de agosto de 1922, na Nova Escócia. A patente de Bell foi diversas vezes contestada, e a mais importante é do italiano Antonio Meucci, que teria testado um aparelho semelhante em 1849, em Cuba. Meucci não deu sequência por motivos de doença, porém foi reconhecido como verdadeiro inventor do telefone em 2002, pelo Congresso dos Estados Unidos. A patente de Meucci foi vendida a Bell em 1870.
Fonte:
www.wikipedia.org

Samuel Morse

Samuel Finley Breese Morse nasceu em Charlestown, estado de Massachusets, Estados Unidos, em 27 de abril de 1791. Inventor e pintor de retratos e cenas históricas, tornou-se famoso pela invenção do código morse e do telégrafo. Aos 4 anos de idade mostrava interesse por desenhos, e aos 14 já ganhava algum dinheiro com suas obras. Seus pais, preocupados com seu futuro, preferiram transformá-lo em vendedor de livros, mas sua perseverança fez com que eles o colocassem em uma escola de artes. Foi estudar pintura na Inglaterra, na Royal Academy de Londres e fez alguns trabalhos considerados obras-primas do gênero. Em 1826, de volta aos EUA, fundou a National Academy of Design, mas sua outra paixão já havia aflorado ainda no tempo do colégio. Interessado em eletricidade, matéria pouca conhecida no início do século XIX, estudou sobre ela paralelamente, e em 1830 cria o telégrafo elétrico. O primeiro aparelho só fica pronto em 1835, e em 1839 finaliza as pesquisas com o Código Morse. O sistema funciona basicamente por meio de combinações de pontos, traços e espaçamento, transmitidos por impulsos elétricos. Em 1843 constrói a primeira linha telegráfica do mundo, entre Baltimore e Washington. A primeira mensagem telegráfica ocorre no ano seguinte: "What that God wrought!", que significa: "Que obra fez Deus!". Graças a construção de diversas outras linhas pelo país, morreu rico em 2 de abril de 1872.
Fonte:

Johannes Gutemberg

Nascido entre 1390 e 1400 em Mogúncia, Alemanha, Johannes Gutemberg, ou Johannes Geinsfleisch zur Laden zum Gutemberg, ficou conhecido como o inventor da Imprensa. Com forte inclinação para a leitura desde os tempos de infância, Gutemberg lia os livros manuscritos da época, que eram feitos por monges e escribas e que demoravam meses para ficarem prontos, além de terem um custo elevado e pouca tiragem. Sua idéia começou a brotar, segundo consta, observando os nobres da época selando documentos com o brasão em alto relevo gravado em seus anéis, atestando documentos importantes. Aplicado, Gutemberg observou os tipos de prensas fixas de madeira já existentes na Europa e as adaptou para prensas de tipos móveis de chumbo fundido, mais resistentes e flexíveis, que deram ao processo de impressão maior agilidade. Como já havia sido joalheiro, possuía habilidade para trabalhar o chumbo derretido, o que facilitou sua tarefa. Ele adaptou essa prensa móvel em uma máquina utilizada para espremer o suco das uvas no fabrico de vinho da região onde nasceu, que ficava no vale do Reno, processo do qual já estava familiarizado. Durante a vida, Gutemberg foi aperfeiçoando tanto a parte mecânica como o papel e tintas utilizados, conseguindo um trabalho de ótimo acabamento. Durante quase 5 anos trabalhou, associado a um comerciante local, para impressão de seu primeiro livro, a Bíblia, com 42 páginas, que ficou pronta em 1456. Esse tempo levou-o à falência ainda durante os trabalhos, e a oficina de impressão passou às mãos dos sócios Fust e Schöffer, que lançaram a Bíblia. Por méritos, o livro ficou conhecido como a Bíblia de Gutemberg, apesar de oficialmente não lhe pertencer. Nosso gênio só não chegou a miséria graças a ajuda de um amigo, que lhe montou uma oficina de impressão. Mas, a essa altura, Gutemberg já não tinha mais a força da juventude. Faleceu em 3 de fevereiro de 1468, com cerca de 70 anos. O padre católico Adam Gelthus gravou em seu túmulo as palavras que lhe orgulham e enaltecem: "O Inventor da Arte de Imprimir".
Fonte:
http://www.wikipedia.org/

Pombo Correio

Os pombos-correio foram durante muito tempo utilizados para o envio de mensagens escritas e constituíram um capítulo especial
na história das comunicações. Desde os tempos de Aristóteles já se notava sua habilidade (ou instinto) para retornar ao local onde nascera ou fora criado mesmo a mais de 1000 km de distância. Sua importância para a história fica claramente notada na época do Império Romano, quando foram utilizados como estratégia de comunicação entre as legiões de seus soldados. Chegaram a formar, particularmente, um exército próprio com mais de 6000 pombos treinados, que percorriam toda a costa do Mediterrâneo levando informações a até 60kh/h. Dessa maneira, César e seus comandantes ficavam sabendo de notícias de invasões e movimentação de seus inimigos. Já há cerca de 3000 anos antes de nossa era tem-se conhecimento de sua utilização no Egito. Mais recentemente foram utilizados na 1º e 2º Guerra Mundial, e também na Guerra do Vietnã. Atualmente existem clubes que realizam competições de pombo-correio, com finalidade esportiva. Hoje sabe-se que os pombos, assim como o homem, o salmão e alguns outros animais possuem em seu cérebro cristais de magnetita, um elemento natural utilizado em bússolas, que alinham-se no campo magnético da Terra, facilitando sua localização.
Fonte:

Alfabeto

A palavra alfabeto é de origem grega (alphabetos), derivada do latim alphabetum, formada pelas duas primeiras letras do alfabeto grego, alfa e beta, e signifca um conjunto de letras utilizadas para escrever. Não se sabe ao certo a verdeira data do surgimento do alfabeto. Sabe-se que no começo do ano 900a.C. os gregos adotaram o alfabeto fenício, que é utilizado até hoje, e que influenciou todos os alfabetos europeus. O alfabeto latino, que foi adotado em toda a Europa, teve como origem o alfabeto grego, e o alfabeto utizado na Língua Portuguesa é dele derivado.
Fonte:
www.wikipedia.org

Hieróglifos

Hieróglifo ou hieroglifo é cada um dos sinais da escrita de antigas civilizações, como as egípcias, as hititas e os maias. Forma-se da junção de duas palavras gregas, hierós (sagrado) + glýphein (escrita), e somente sacerdotes, membros da realeza, altos cargos e escribas dominavam a técnica, que era considerada sagrada e forma o mais antigo sistema de escrita do mundo. Os hieróglifos foram usados durante um período de cerca de 3500 anos, de 3000a.C. até agosto de 394d.C., data da última inscrição que se tem notícia, encontrada em uma pedra na Ilha de Filae, ilha egípcia localizada no rio Nilo. Foram criados cerca de 6900 sinais, e coube ao francês Jean François Champollion (*1790 - +1832) decifrá-los. Sua complexidade e as diversas invasões de povos estrangeiros às terras egípcias levaram ao seu desaparecimento. Novas técnicas foram introduzidas, entre elas os idiomas grego e latino. Também o Cristianismo, ao negar a religião politeísta local cintribuíram para seu desaparecimento.
Fonte:
www.wikipedia.org

Os Primórdios da Comunicação

Desde os primórdios da humanidade, a comunicação faz parte da vida das pessoas. Muito diferente dos dias atuais, os homens primitivos começaram a tentar se comunicar desenhando nas paredes das cavernas. Os egípcios desenvolveram os hieróglifos, técnica parecida com os atuais gibis, e aos poucos a humanidade foi desenvolvendo o alfabeto. Alguns povos desenvolveram outras técnicas diferentes da escrita para se comunicar. Os africanos desenvolveram a linguagem de tambores, baseada nas batidas que continham significados distintos. Os índios americanos utilizavam os famosos "sinais de fumaça", e os índios brasileiros imitavam sons de pássaros para enviar mensagens. Com o decorrer do tempo, novos meios foram utilizados. Na Idade Média, os arautos do Rei liam as mensagens em praça pública. Nesse período foi inventado o correio, semelhante ao atual, para o envio de correspondências e também foi amplamente utilizado o Pombo Correio para o mesmo fim. Os livros também já existiam mas eram escritos a mão, até que no século XV o alemão Johannes Gutemberg (*1390 - +1468) inventou a Imprensa. Já no século XIX, o americano Samuel Morse inventou o código morse e o telégrafo, permitindo o envio de mensagens instantâneas para longas distâncias. O rádio e a televisão facilitaram ainda mais o poder de comunicação do homem, mas talvez uma das mais importantes ferramentas de comunicação inventadas até hoje foi o telefone. Alexander Graham Bell (*3/03/1847 - +2/08/1922), escocês, criou o telefone em 1876 e fundou a companhia telefônica Bell. Graças a esse sistema podemos hoje utilizar o fax e até mesmo a internet. Ajudados por satélites, hoje a comunicação se processa instantaneamente em todo o planeta, possibilitando a todos o acesso a informação em qualquer canto da Terra.
Fontes:
www.oifuturo.org.br